Silvana Duboc
Ajuda-me Senhor!
Tira de mim o peso desta imensa dor
Carrega pra longe essa mágoa
Da vida comigo não ter sido
Um imenso jardim florido
E ensina-me a aceitar
Esse campo de batalha
Por onde eu estou sempre a lutar
Ajuda-me Senhor!
A compreender tanta dificuldade
A enfrentá-las com dignidade
Ajuda-me a ter coragem
Muita resignação
A sobreviver a tanta aflição
Ajuda-me Senhor!
A atravessar meus caminhos
Que estão cobertos de espinhos
Sempre com muito carinho
Sem temor
Seja qual for
O tamanho da minha dor
Ajuda-me Senhor!
A erguer o meu olhar em sua direção
Sempre que o meu coração
Quiser meus olhos roubar
E obrigá-los para baixo olhar
Ajuda-me Senhor!
A manter meu corpo saudável
Minha mente equilibrada
Minha alma aconchegada
Minha vida organizada
Ajuda-me Senhor!
A caminhar ao lado da razão
Sem nunca esquecer da emoção
A aceitar toda e qualquer desilusão
A perdoar quem me trai
A amar quem me quer bem
A conviver, até mesmo,
com o que não me convém
Ajuda-me Senhor!
A esquecer o que passou
A seguir em frente
A encontrar quem me oriente
A pisar em terra firme
A viver o presente
Ajuda-me Senhor!
A buscar dentro de mim mesma
A solução para as minhas dificuldades
E clareia a minha realidade
Com sua luz divina
Que a todos ilumina
Ajuda-me Senhor!
A sua maneira...
E me perdoe se pedi demais
Porém, não vou voltar atrás
Porque só a Você posso implorar
Sabendo que nada irá me cobrar
Ajuda-me Senhor!
E perdoa-me se pedi a minha maneira
Sem ser numa igreja
Ajoelhada
Compenetrada
Orando o Pai Nosso e fazendo o sinal da cruz...
Mas me ensinaram que em qualquer lugar
Eu encontraria Jesus!
Que a paz e o amor de Jesus Cristo permaneça no coração de cada uma de vocês que me visitam.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
EM CRISTO E NA IGREJA O SACERDOTE VIVE A CARIDADE, AFIRMA O PAPA BENTO XVI
Postado em: Santa Sé
VATICANO, 28 Abr. 10 / 12:34 pm (ACI).- Na Audiência Geral desta quarta-feira, dedicada a dois Santos presbíteros, São Leonardo Murialdo (1820-1900) e São José Benito Cottolengo (1786-1842), o Papa Bento XVI explicou que ambos constituem modelos da “profunda convicção de que não é possível exercer a caridade sem viver em Cristo e na Igreja“.
Ao iniciar sua catequese, o Papa explicou que São Leonardo Murialdo, depois de superar em sua juventude uma profunda crise espiritual, fez-se sacerdote na Turim de São João Bosco, a quem apreciava muito e graças a ele, entrou em contato com “os graves problemas das classes mais pobres, desenvolvendo uma profunda sensibilidade social, educativa e apostólica, que o levou a dedicar-se a uma variedade de iniciativas para os jovens”, explicou o Papa.
“Em 1873 fundou a Congregação de São José, cujo fim apostólico foi desde o começo, a formação dos jovens, especialmente os mais pobres e abandonados”, adicionou o Santo Padre, fazendo insistência em que “o núcleo da espiritualidade de Murialdo é a convicção do amor misericordioso de Deus: um Pai sempre bom, paciente e generoso, que revela a grandeza e a imensidão de sua misericórdia através do perdão”.
São Leonardo, “sublinhando a grandeza da missão do sacerdote”, que “deve continuar a obra da redenção, recordava sempre tanto a si mesmo como a seus irmãos, a responsabilidade de uma vida coerente com o sacramento recebido”.
Esse mesmo “espírito de caridade”, continuou o Santo Padre, distingue a vida e a obra de São José Benito Cottolengo, fundador da obra “A Pequena Casa da Divina Providência”, também chamada “Cottolengo”. Desde muito jovem “mostrou grande sensibilidade para os pobres”; depois de anos de ministério sacerdotal frutuoso, o encontro com uma jovem doente, mãe de cinco filhos e a quem teve que assistir na morte, mudou a sua vida.
“O Senhor sempre põe sinais em nosso caminho para nos guiar, conforme a sua vontade, ao nosso verdadeiro bem”, ressaltou Bento XVI.
Desde aquele momento, São José “utilizou todas suas capacidades para dar vida a iniciativas de ajuda aos mais necessitados, sabendo envolver em sua empresa dezenas de colaboradores e voluntários para confrontar juntos e superar as dificuldades que se apresentavam. Todo mundo na Pequena Casa da Divina Providência tinha uma tarefa específica. Sadios e doentes compartilhavam as tarefas diárias. Inclusive a vida religiosa se organizava de acordo com as necessidades e exigências particulares”.
“Para os pobres e necessitados, São José foi sempre, como ele mesmo se definia, “o ajudante da Divina Providência”, recordou o Papa.
“Estes dois sacerdotes Santos –explicou o Santo Padre– viveram seu ministério na entrega total de sua vida aos mais pobres, aos mais necessitados, aos últimos, encontrando sempre a raiz profunda, a fonte inesgotável de sua ação em sua relação com Deus, procurando em seu amor a profunda convicção de que não é possível exercer a caridade sem viver em Cristo e na Igreja”.
“Que sua intercessão e seu exemplo sigam iluminando o ministério dos muitos sacerdotes que entregam generosamente a Deus e ao rebanho que lhes foi confiado, e ajudem a todos a entregar-nos com alegria e generosidade a Deus e ao próximo!”, concluiu.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
FELICIDADE
"As pessoas são, em geral, tão felizes quanto decidem ser". (A. Lincoln)
Ser feliz é uma busca do humano, é um desejo profundo que mora dentro de nós. Queremos alcançar essa "tal felicidade" a todo custo, porém, nem sempre refletimos no seu significado. Felicidade não é um estado pleno de alegria, bem-estar, riqueza, prestígio e tantas outras coisas. Pode até ser isso, mas não necessariamente. Se a felicidade não for experimentada a cada dia, a todo instante no próprio milagre da vida, provavelmente ela será sempre uma fantasia.
Busque ser feliz experimentado a gratidão : seja grato a Deus pelo dom da tua vida, seja grato aos teus pais por aquilo que te transmitiram, seja grato pelas pessoas que tu amas e que também te amam, seja grato pela tua saúde, pela tua paz, pelos teus bens, pela tua educação... Seja grato e feliz pela vida que o Pai do Céu te concedeu!
Um abraço terapêutico e uma excelente semana!
Pe. Carlos.
Obrigada Pe. Carlos, por suas mensagens, esta é ótima. Agradeço tbm a sua amizade e carinho.
Relamente devemos sempre, sempre e sempre sermos gratos a (DEUS), a tudinho que somos e temos, pois é, e sómente, o próprio Deus que nos dá. Eu sou muitoooooo feliiiiiiiiz. Um fraterno abraço, com o meu carinho.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Papa aos jovens: não temer ir contra a corrente
LA VALLETTA, domingo, 18 de abril de 2010 (ZENIT.org).- Encontrar Jesus supõe “uma grande experiência de amor” que muda a vida, afirmou o Papa Bento XVI na tarde deste domingo aos jovens de Malta e Gozo, com quem celebrou um encontro no porto de La Valletta.
Esse amor expulsa o temor, afirmou o Papa. “Por isso, digo a todos: não tenham medo!”. “Não tenham medo de ser amigos íntimos de Cristo!”, exclamou em maltês.
“Certamente encontrarão oposição à mensagem do Evangelho” – prosseguiu –, constatando que “a cultura atual, como toda cultura, promove ideias e valores que talvez sejam contrários aos vividos e pregador por nosso Senhor”.
“Frequentemente se apresentam com um grande poder de persuasão, reforçados pelos meios de comunicação e a pressão social.”
“Por isso digo a vocês: não tenham medo, mas se alegrem de Seu amor por vocês, confiem n’Ele, respondam a Seu convite a ser discípulos, encontrem alimento e ajuda espiritual nos sacramentos da Igreja”, disse aos jovens.
A VOZ DOS JOVENS
O pontífice chegou pelo mar no catamarã “São Paulo”, acompanhado por uma delegação de jovens. A embarcação entrou no porto escoltada por uma frota de pequenos barcos típicos das ilhas maltesas.
Após a leitura evangélica da passagem do jovem rico (Mc 10, 17-22), intervieram sete jovens, que pediram ao Papa conselho sobre como viver ante situações atuais difíceis.
Eles perguntaram sobre o desejo de “buscar e viver a verdade”, sobre a marginalização juvenil, a vocação conjugal e sobre a vida religiosa.
A FORÇA DO AMOR
Em sua intervenção, o Papa quis recordar aos presentes a vida de São Paulo, de quem neste ano se celebra o 1950° aniversário do naufrágio no arquipélago maltês.
“Em uma época, ele era inimigo da Igreja e fez de tudo para destruí-la –observou. Enquanto estava de viagem para Damasco, com a intenção de eliminar cada cristão que encontrasse, o Senhor lhe apareceu em uma visão”.
“Toda sua vida se transformou. Converteu-se em um discípulo, até ser um grande apóstolo e missionário”.
“Cada encontro pessoal com Jesus é uma grande experiência de amor”, disse o Papa. “Deus nos ama a cada um, com uma profundidade e uma intensidade que não podemos sequer imaginar. Ele nos conhece intimamente, conhece cada uma de nossas capacidades e cada um de nossos erros”.
“Posto que nos ama tanto, deseja purificar-nos de nossas falhas e fortalecer nossas virtudes de maneira que possamos ter vida em abundância. Ainda que nos chame a atenção quando há algo em nossa vida que lhe desagrada, não nos rejeita, mas nos pede para mudar e ser mais perfeitos”.
Por isso, exortou, “aos que desejam seguir a Cristo, como esposos, padres, sacerdotes, religiosos ou fieis leigos que levam a mensagem do Evangelho ao mundo, digo: não tenham medo”.
(Roberta Sciamplicotti)
terça-feira, 13 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
FÉ NA RESSURREIÇÃO (João 20, 19-31)
As aparições do Senhor ressus¬citado transformam o medo dos primeiros discípulos em alegria. É que o Senhor deixa claro aos que sofrem com medo de sua ausência física que ele continua vivo junto aos seguidores. E mais: Filho de Deus redivivo, ele se manifesta como o centro do universo e da história e, por consequência, como centro da comunidade cristã.

Felicidade é acreditar em Jesus sem tê-lo visto. Mesmo sem tocar em Jesus, Tomé precisou ver para acreditar. E a quantas anda nossa fé? Jesus hoje nos proclamaria fe¬lizes por termos acreditado sem ter¬mos visto? Ou, em vez, andamos à busca de sinais para crer?
A ressurreição de Jesus nos torna criaturas novas. Temos a mesma missão do Mestre, e seu Espírito em nós nos faz capazes de acreditar no que ele fez e falou, para anunciar ao mundo seu amor. Acreditar em Jesus ressuscitado, portanto, é su¬perar o medo. É construir a paz na alegria, apesar dos sofrimentos. É não permitir que outros e outras coisas se tornem o centro de nossas vidas e comunidades.
Quanto realmente acreditamos em Jesus vivo em nosso meio e como demonstramos isso com a própria vida? Onde está nossa alegria, e qual paz estamos construindo como cristãos?Jesus ressuscitado continua co¬nosco, garantindo-nos que a vida, e não a morte, tem a última palavra.
Pe. Paulo Bazaglia, SSP
ECOLOGIA E MISSÃO
" No princípio tudo era belo".
Deus, à medida que criava o mundo, via que este era bom (Gn 1,10.12.18.21.25). E a narrativa da criação conclui: "E Deus viu tudo quanto havia feito e achou que era muito bom" (Gn 1,31). Sem de¬turpar o sentido bíblico, podemos acrescentar que "tudo era muito belo". O texto bíblico desmancha-se em literatura para descrever-nos a beleza do ato criador de Deus. Mal interpretada durante longo tempo como se fosse uma descrição cien¬tífica da criação, a narração bíblica havia perdido toda a sua poesia. Hoje sabemos que se trata de belís¬simo hino de louvor à grandeza de Deus, repleto de símbolos e alusões cujo significado se faz relevante e atual.
No centro da passagem bíblica não está a operosidade de Deus, mas o descanso sabático, que o judeu já cultivava e que no texto recebe belíssimo fundamento no próprio Deus. Tudo está a dizer-nos que a maravilha da criação existe, num primeiro momento, para ser con¬templada, rezada em forma de lou-vação. Brotou do gesto de um Deus que sai de seu mistério silencioso e eterno para derramar fora de si todas as coisas. Os salmos captaram melhor tal significado. Todo o Salmo 136(135) canta as maravilhas de Deus porque ele é bom, a começar pela criação: "Fez os céus com sa¬bedoria, porque eterno é seu amor!"
O paraíso terrestre transformou¬- se hoje para nós num lugar de saudade e de esperança. Éramos felizes num mundo de contemplação e não sabíamos. Hoje sonhamos de novo com a harmonia primordial depois de tantas quebras. Soa-nos forte o hino de são Francisco.
J.B. Libânio, sj
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