sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Fraternidade

Leigos MSC, discípulos e missionários de Jesus, Luz do Mundo (DA 209)
“Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!” Mt 28,19-20.
Discorrer sobre o laicato, ou até explanar sobre os nossas fraternidades leigas MSC se faz necessário partir do Concílio Vaticano II, mais especificamente da Constituição Dogmática Lumen Gentium sobre a Igreja, nº 31 segundo o qual assevera que “os fiéis batizados, incorporados a Cristo, membros do povo de Deus, participantes da função sacerdotal, profética e régia de Cristo, que tomam parte no cumprimento da missão de todo o povo cristão, na Igreja e no mundo”. Desse modo, todos os fiéis batizados são co-responsáveis para com a missão, cuja razão é haurida do próprio Cristo.
A missão se dá nas mais diversas realidades principalmente aonde os presbíteros não chegam.
Aqui desempenharão sua atividade por meio do seu testemunho de vida e no engajamento social, a fim de contribuírem para com a transformação das realidades e para a articulação e implementação de estruturas sociais justas segundo o Santo Evangelho.
Nisso, os leigos MSC trazem consigo um aspecto peculiar o qual concerne em abraçar aquilo que o Concílio propõe a partir da perspectiva do Carisma dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus, o qual se configura em ser sinal do Amor, da Misericórdia e da Justiça de Deus por toda a parte. Em outras palavras, é levar adiante o carisma deixado pelo fundador dos MSC o Pe. Chevalier,mSC (1824-1907) aos dias de hoje, ou seja, “somos amados por Deus para amar a todos”, assim bem traduziu o teólogo da libertação, Pe. Libânio, SJ.
Nós leigos MSC estamos presentes em São Paulo no Santuário Nacional de Nossa Senhora do Sagrado Coração onde nos encontramos uma vez no mês para rezar a partir da Palavra de Deus, estudar sobre a vida da família MSC, refletir sobre a realidade, para conviver e traçar linhas de atuação na sociedade à luz do carisma MSC. Isso também de modo semelhante ocorre nas demais fraternidades espalhadas pelo Brasil afora, tais como a fraternidade situada na Paróquia São Benedito das Vitórias na Vila Formosa-SP; estamos também em Campinas-SP na Paróquia de São José na Vila Industrial; no município de Itajubá-MG, em Pirassununga, em Fortaleza-CE, no Estado do Rio de Janeiro e em Curitiba-PR.
Em suma, percebemos e procuramos a cada dia levar a sério o ministério leigo, considerando-o a partir de um espírito de comunhão e participação (DA 213).
Fr. Otacílio Barreto Fernandes Júnior,mSC

Dia 21 celebraremos a morte do fundador (msC) Congregação dos Missionários do Sagrado Coração

Estamos na semana Chevalier.
Dia 21 celebraremos a morte do nosso fundador. É tempo de prece e oração pelo servo de Deus Pe. Chevalier e um tempo de reflexão sobre a nossa congregação missionária.
Tudo começou no século XIX, no ano de 1854, na pequena cidade de Issoudun, diocese de Bourges, na França, onde nasceu a Congregação dos Missionários do Sagrado Coração, fundada pelo jovem sacerdote de 30 anos, Júlio Chevalier.
Quando ele assumiu a Paróquia, percebeu que o povo estava abandonado, havia uma grande indiferença religiosa nas pessoas e descobriu no Coração misericordioso de Cristo a fonte inesgotável da verdadeira felicidade. Quis, então, que o Sagrado Coração de Jesus fosse amado por toda parte. Não mediu esforços para vencer todas as dificuldades e conseguiu viabilizar a nova Congregação. Contou com especial proteção de Nossa Senhora, a quem havia se consagrado desde a infância. O título dado a Maria, Nossa Senhora do Sagrado Coração é hoje conhecido no mundo inteiro.
No dia 8 de dezembro de 1854, dia em que o Papa Pio IX declarava solenemente o dogma da Imaculada Conceição, nascia a Congregação dos Missionários do Sagrado Coração, que teria que levar aos mais sofridos, espiritual e materialmente, o Amor revelado no Coração do Verbo de Deus, Jesus Cristo.
Padre Júlio Chevalier, homem de Deus, não se decepcionou. Hoje, os Missionários do Sagrado Coração trabalham nos cinco continentes, fazendo valer seu lema:
“Amado seja por toda parte o Sagrado Coração de Jesus.”
Segundo nossa espiritualidade do coração
Nosso carisma espiritualidade e missão de coração não são dons para vivê-los no deserto. Deus não é sozinho, mas sim uma comunidade de amor. A ação do Espírito Santo abraça integralmente nossa pessoa e não admite ambigüidade, o que somos deve corresponder ao que fazemos, a Espiritualidade de Coração deve ser vivida dentro e fora das nossas instituições. Nunca devemos prescindir da realidade de que não somos ilhas, pelo contrário, devemos ser pessoas sociais, e que nós todos temos necessidade uns dos outros para se poder viver. Somos seres em marcha e necessitamos amar e nos sentirmos amados para realizar cabalmente nosso processo de ser pessoa. A riqueza da nossa espiritualidade do coração é uma força dinâmica para fomentar o clima próprio de nosso desenvolvimento humano. Temos necessidade de ser acolhidos, aceitos, valorizados e que nos ajudem a crescer, a superar-nos constantemente. A espiritualidade do coração vivida dentro do nosso grupo humano, é uma ajuda da qual não podemos nos subtrair. ” Na Congregação, ninguém é estranho nem forasteiro, pelo contrário, todos somos irmãos no Coração de Cristo. Na comunidade, há de imperar grande caridade. Que uns e outros se respeitem; se tratem com bondade e cordialidade; evitem, o quanto possível, o que recenda à afetação e à auto-suficiência ; nunca procurem ser dominadores e espalhafatosos; esmerem-se em praticar as virtudes do Coração de Jesus: sua mansidão e sua humildade “.
Não podemos nos esquecer de que somos seres em marcha, com suas luzes e sombras, com suas capacidades e limitações, com habitual estado de graça e com momentos de pecado. Afinal, é a realidade humana. A grande tentação que nos assalta é a de dar mais valor ao ideal, o que deverá ser, do que à realidade, o fazer; daí é que provêm as tantas frustrações que matam a dinâmica de construir a comunidade.
Todavia, há frustrações e feridas que carregamos desde a infância ou que se desenvolveram em nós, ao não sentirmos valorizados e feridos, ao longo da vida. Deveríamos fazer o possível de usar de todos os meios, até mesmo ajuda psicológica, para nos livrar delas. Deus, seu povo e a Congregação esperam o melhor de você. O bom humor de que nos falam nossas Constituições (N.° 32), é de grande valia para superarmos muitas limitações pessoais e comunitárias. Lembremo-nos de que diziam alguns MSC.: ” um Missionário do Sagrado Coração é alguém que ri de si mesmo e sorri para os outros”.
Uma Característica
A idéia mestra de Júlio Chevalier sobre como deveria viver e agir sua pequena Congregação, seu ponto forte da própria concepção da vida religiosa, está contida nesta frase que todos conhecemos: ” Os que entram para nossa Congregação podem aceitar que outros os superem em ciência, em mortificação, em pobreza, mas que não permitam ser vencidos em obediência e caridade fraterna”.
A obediência e a comunidade estão estreitamente ligadas a Júlio. São elementos essenciais e complementares do nosso ser Missionário do Sagrado Coração. Obedecer é estar à escuta de Deus; a escuta bíblica compreende algumas atitudes específicas que se resumem em estar atentos, em compreender, em assumir e consentir livremente. Para Chevalier essas atitudes têm de ser agilizadas em comunidade. A obediência é um relacionamento pessoal com Deus e com os irmãos que, ao deixar de lado o interesse pessoal permitem um forte relacionamento com todos, na realização da missão de coração. (Cf. Constituições, n.05 31,40,41,101,102,103,120).
O Pé. Cuskelly escrevia: ” Considero que um missionário, como membro de uma comunidade, como quem pertence a um grupo, deve se esforçar asceticamente a entregar-se a esse grupo e por ele, renunciando toda e qualquer ação individual, a ajudar a construir a comunidade … Um missionário que, na verdade, não vive como alguém que pertence ao grupo não vive a caridade fraterna, tal como exigia o Pé. Chevalier. Se não se têm a obediência e a prática da caridade, como uma ação que se enraíza no próprio íntimo da caridade fraterna da comunidade e da fraternidade, acaba-se fazendo uma falsa idéia da obediência, tal como a concebeu o Fundador”.
Amado seja por toda parte o Sagrado Coração de Jesus.

sábado, 8 de outubro de 2011

Igrejas cristãs exigem que não seja aprovado o aborto nem o “matrimônio gay” no Chile

SANTIAGO, 05 Out. 11 / 11:29 am (ACI) Líderes das diferentes confissões cristãs presentes no Chile entregaram esta segunda-feira uma carta às autoridades executivas, legislativas e judiciais, para exortá-las a não aprovar o aborto nem as uniões homossexuais, porque vão contra os valores sobre os quais se fundou o país e que são a base da sociedade.
“Considerando que mais de 85 % da comunidade nacional se declara de convicções cristãs, convidamos nossas autoridades e legisladores a uma séria reflexão a respeito das conseqüências que legislações como as assinaladas podem importar para o futuro do Chile”, expressaram na carta.
Os assinantes disseram que respeitam aqueles que pensam diferente, mas indicaram que isso “não legitima que sejam introduzidas mudanças conceituais drásticas na legislação que afetem as profundas convicções arraigadas em nosso povo”.
“À autoridade corresponde reconhecer que existem princípios e valores imutáveis que alimentaram a alma e os alicerces de nossa nação, cristã desde seus inícios. Quem não os aceite têm todo o direito de fazê-lo, mas a lei é uma ordenação social, moral e ética para todos e não pode impor-se contrariando a natureza das coisas e vulnerando, acreditam, o sentir majoritário do país”, afirmaram.
Do mesmo modo, rechaçaram que o projeto contra a discriminação “use o termo ‘orientação sexual’, um conceito cuja ambigüidade derivou, em outras nações, em uma distorção da sexualidade e das bases da família, assim como em um sério perigo para o exercício de numerosas liberdades, entre outras a religiosa, que são os fundamentos de uma sociedade livre”.
“Tampouco gostaríamos que, em virtude deste pretexto, chegue-se a permitir o matrimônio e a adoção de crianças e jovens por pessoas do mesmo sexo unidas legalmente”, acrescentaram.
Os líderes cristãos pediram a Deus que ilumine as autoridades chilenas e reiteraram seu “chamado fraternal” às autoridades do Poder Executivo, Legislativo e Judicial, para que “compreendam que estas iniciativas de lei, atualmente em estado de tramitação, são atentatórias ao desenvolvimento de valores e instituições fundamentais como a vida, o matrimônio e a família”.
“A saúde ou enfermidade de uma sociedade e de seu Estado se reflete na situação de suas famílias”, afirmaram.
A carta foi assinada pelo Presidente da Conferência Episcopal Chilena, Dom Ricardo Ezzati; e os representantes da Igreja Ortodoxa do Chile, Arcebispo Sergio Abade; Mesa Ampliada de Organizações Evangélicas, Bispo Emiliano Soto; Igreja Anglicana do Chile, Arcebispo Héctor Zavala; Igreja Metodista Pentecostal, Bispo Roberto López; e Igreja Pentecostal Apostólica, Bispo Francisco Anabalón.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Papa pede orações por doentes terminais

Intenções confiadas ao Apostolado da Oração
CIDADE DO VATICANO, domingo, 2 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – No mês de outubro, que acaba de começar, o Papa Bento XVI pede aos fiéis que rezem pelos doentes terminais.
Esta é a proposta que dirige nas intenções contidas na carta pontifícia confiada por ele ao Apostolado da Oração, iniciativa seguida no mundo inteiro por quase 50 milhões de pessoas.
O Pontífice confia, cada mês, duas intenções de oração, uma geral e outra missionária.
A geral deste mês de outubro diz: “Pelos doentes terminais, para que, em seus sofrimentos, sejam sustentados pela fé em Deus e pelo amor aos seus irmãos”.
A intenção missionária diz assim: “Para que a realização do Dia Missionário Mundial acrescente no Povo de Deus a paixão pela evangelização e o apoio à atividade missionária, com a oração e a ajuda econômica às igrejas mais pobres”.

Francisco de Assis nas palavras do cardeal Hummes

SÃO PAULO, terça-feira, 4 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – Celebra-se nesta terça-feira, 4 de outubro, a festa do grande São Francisco de Assis. Jovem pertencente à classe alta, envolvido pelos prazeres da vida, foi tocado pela misericórdia de Deus e deixou-se levar por ela. Colaborou para sua conversão ao serviço da vida o sonho que teve em uma situação de conflito armado onde combatia a favor do Papa e era convidado a seguir de preferência o Patrão do que o servo. Voltando a Assis, dedicou-se ao serviço dos doentes e pobres.
Um dia indo rezar na igrejinha de São Damião, em ruínas, ouviu: “Francisco, repara minha Igreja, que como vês está desabando”. Francisco, tomado de grande fervor, despojou-se de tudo: riquezas, ambições, orgulho e até da roupa que usava. Não apenas abraçou, mas também repropôs ao mundo o ideal evangélico de humildade, pobreza e castidade.
Vestido pobremente, juntamente com seus amigos se apresentou ao Papa Inocêncio III, que profundamente impressionado com o grupo, aprovou a Regra Franciscana. “A regra e a vida dos Frades Menores é observar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo em obediência, sem propriedade e em castidade”. O maior desejo de São Francisco era que seus seguidores vivessem o Evangelho. Aqueles que quiserem um dia seguir os passos de São Francisco devem observar o propósito: "o homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus".
Francisco viveu intensamente as palavras do Senhor que dizem: "Vem e Segue-me". Atendeu a este apelo radicalmente doando-se aos irmãos e principalmente, lutando junto à cruz de Cristo para atingir a perfeição evangélica. Seu exemplo, admirado e seguido por milhares de pessoas através dos séculos, é o que nos cativa até hoje, e nos convida a viver essa doação ao próximo e ao irmão. Que a palavra do Senhor viva em nosso meio nos seja também fonte de inspiração, vida e esperança para a nossa vida e para os irmãos, como foi em Francisco o grande "Arauto da Paz". O Cardeal Claudio Hummes, Arcebispo emérito de São Paulo e Prefeito emérito da Congregação para o Clero, é um franciscano. Ele participou, semana passada, do encontro "A relação entre a Ordem franciscana e a Igreja", na cidade de Assis. Ele lembrou uma frase da primeira regra não bulada (não definitiva) de São Francisco: "os frades sejam católicos. Eis a declaração de Dom Claudio:
“A frase, lapidar, era exatamente o que era São Francisco. O franciscano deve ser muito em comunhão com o Papa, com a Igreja romana, com a Igreja católica: os frades sejam católicos. Não precisou dizer mais do que isto. No fundo, o que Francisco queria era viver o Evangelho literalmente, sem nenhuma modificação. Ele queria era viver o Evangelho. Por isso também ele foi o santo que reformou a Igreja com amor; ele nunca criticou a Igreja ou quem quer que seja da Igreja; só pediu a Igreja a benção para viver plenamente e ao pé da letra, o Evangelho de Jesus Cristo, a vida de Jesus com seus apóstolos. No encontro de Assis falou-se também da missão, da Nova Evangelização, que hoje é uma das grandes expectativas da Igreja. O Papa espera dos franciscanos que nós também nos empenhemos na missão e na Nova Evangelização. Foi uma das coisas que eu também coloquei na palestra sobre as “Expectativas da Igreja em relação aos franciscanos”.
(Com CNBB)

Diocese de Campo Limpo acolhe os símbolos da Jornada Mundial da Juventude

A Cruz e o Ícone de Nossa senhora símbolos da Jornada Mundial da Juventude – JMJ, foram recebidos no dia 29 de setembro na Diocese de Campo Limpo.
A Cruz foi entregue aos jovens pelo Papa João Paulo II, dando a eles a missão de levá-lo ao mundo, como anunciadores da Boa Nova, Jesus Cristo, demonstrando a sua fé, como seguidores de Cristo.
O Ícone de Nossa Senhora confirma a presença de Maria em nossas vidas, a mãe de Jesus e a nossa mãe.
Os símbolos são apresentados ao mundo pelos jovens, para que os levem como exemplo de suas vidas cristãs.
A Diocese de Campo Limpo recebeu calorosamente os símbolos da JMJ, na Catedral Sagrada Família, com a celebração de missa solene, presidida pelo Bispo Diocesano Dom Luiz Antônio Guedes, padres e por aproximadamente 3.500 pessoas.
Aproximadamente 5.000 pessoas participaram das missas realizadas nas Paróquias Santa Cruz, Catedral Sagrada Família e no Santuário Santa Terezinha, que acolheram  a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora.
Por volta das 15:00 horas, os símbolos da JMJ foram entregues ao Padre Marcelo, responsável pela Diocese de Osasco.
Que os símbolos da JMJ estejam sempre presentes em nossos corações e em nossas vidas, servindo de exemplo, e que nos preparemos para a JMJ que acontecerá no Rio de Janeiro em 2013, cujo lema é “Ide e fazei discípulos todos os povos”.

Pe José Wilson de Souza
Assessor Diocesano da Pastoral da Juventude.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

1 - O que é a Jornada Mundial da Juventude (JMJ)?
A Jornada Mundial da Juventude é a semana de eventos da Igreja Católica para os jovens e com os jovens. Ela reúne milhares de jovens do mundo todo para celebrar e aprender sobre a fé católica e para construir pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas.
Inspirado por grandes encontros de jovens do mundo em eventos especiais ocorridos no Domingo de Ramos em Roma em 1983 e 1984, o Papa João Paulo II estabeleceu a Jornada Mundial da Juventude como um evento anual e um meio para alcançar a nova geração de católicos e propagar os ensinamentos da Igreja.
2 - Quando elas ocorrem?
São celebradas anualmente. Em intervalos de 2 ou 3 anos, uma cidade é escolhida para celebrar a grande Jornada, na qual participam centenas de milhares de pessoas do mundo inteiro. Nos anos intermediários, as JMJs são vividas localmente, no Domingo de Ramos, por algumas dioceses ao redor do mundo. Para cada Jornada, o Santo Padre sugere um tema.
3 - O que acontece nas JMJs?
Durante as JMJs acontecem eventos como catequeses, adorações, missas, momentos de oração, palestras, partilhas e shows. Tudo isso em diversas línguas. Mas todas as atividades com o mesmo objetivo: a busca de Deus.
Em sua última edição, na Alemanha, reuniu cerca de 1 milhão de jovens. Apesar de ser proposta pela Igreja Católica, é um convite a todos os jovens do mundo.
Para João Paulo II, a esperança de um mundo melhor está numa juventude sadia, com valores, responsável e, acima de tudo, voltada para Deus e para o próximo.

A CRUZ E O ÍCONE DAS JORNADAS

História da Cruz da JMJ
A Cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.
A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião:
"Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção". (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 2004).
Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Levaram a cruz ao Centro São Lourenço, que se converteria em sua morada habitual durante os períodos em que ela não estivesse peregrinando pelo mundo.
Desde 1984, a Cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e agora na Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994 a Cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do pais sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.
O Ícone de Nossa Senhora
Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, "Salus Populi Romani", uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.
"Hoje eu confio a vocês… o Ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhe-la em suas vidas" (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003)
Papa Bento XVI continua o legado
O Papa Bento XVI, continuando o legado de seu predecessor, falou na cerimônia de entrega da Cruz e do Ícone da JMJ de um grupo de jovens alemães para uma delegação de jovens australianos no Domingo de Ramos de 2006. Então enfatizou porque o Ícone de Maria pertence à peregrinação da Cruz da JMJ.
"Nossa Senhora esteve presente no cenáculo com os Apóstolos quando eles estavam esperando por Pentecostes. Que ela seja vossa mãe e guia. Que ela vos ensine a receber a palavra de Deus, a valoriza-la e medita-la em seu coração (cf. Lc 2,19) como ela fez com sua vida. Que ela possa encorajar-vos a dizer o vosso "sim" ao Senhor ao viver "a obediência da fé". Que ela possa ajudar-vos a permanecer fortes na fé, constantes na esperança, perseverantes na caridade, sempre atentos à palavra de Deus".
Ao observarmos Maria no Ícone carregando seu Filho, ela nos ensina como levá-lo para o mundo.
Milhões de jovens nos últimos 20 anos participaram das Jornadas Mundiais da Juventude. Centenas de milhares mais participaram da graça do evento pelo seu encontro com a Cruz e o Ícone da JMJ. Esses símbolos são apresentados ao mundo de forma mais contundente pelos jovens que os levam não por alguns momentos ou horas, mas pelo exemplo de suas vidas cristãs diariamente.

A HISTÓRIA DAS JORNADAS

A Jornada Mundial da Juventude foi celebrada pela primeira vez, de maneira oficial, no Domingo de Ramos de 1986, em Roma. A partir de 1987 e depois, a cada dois anos, como regra geral, organiza-se a Jornada Mundial da Juventude em algum lugar determinado do mundo.
Em 1987, os jovens foram convocados a Buenos Aires, onde 1 milhão de participantes escutaram as seguintes palavras do Papa: "Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja." (…) Dois anos depois, 600 mil jovens foram em peregrinação à cidade espanhola de Santiago de Compostela. Em 1991, 1 500 000 participantes participaram da Jornada no santuário mariano da cidade polonesa de Czestochowa. Depois da queda do Muro de Berlim, essa foi a primeira ocasião em que os jovens do Leste Europeu puderam participar sem problemas do evento.
Meio milhão de jovens encontraram o Papa João Paulo II em 1993, na cidade americana de Denver. Diante do impressionante cenário das Montanhas Rochosas.
O maior encontro de todos os tempos teve lugar em 1995, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em Manila nas Filipinas, 4 milhões de jovens aplaudiram o Papa que evocava a relação com o próximo.
Em 1997, foram muitos jovens que responderam ao convite do Papa para a Jornada em Paris, que terminou com um evento reunindo quase um milhão de pessoas. O Jubileu do ano 2000 converteu-se também no jubileu das Jornadas Mundiais da Juventude. Cerca de 2,5 milhões de jovens (segundo a imprensa local) reuniram-se em Roma para um novo mega-encontro com o Papa.
A cidade canadense de Toronto foi o palco do encontro de 2002 onde 800 mil pessoas encontraram-se para a última Jornada com o peregrino João Paulo II. O Papa lembrou a todos que o espírito jovem é algo que não pode ser sufocado: "Vós sois jovens e o Papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23. Todavia, ele continua a identificar-se plenamente com as vossas esperanças e as vossas aspirações. Juventude de espírito, juventude de espírito! Embora eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, tive suficientes motivos para me convencer de maneira inabalável de que nenhuma dificuldade e nenhum temor é tão grande a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens."
A Jornada entre os dias 16 e 21 de Agosto de 2005 em Colónia na Alemanha (XX Jornada Mundial da Juventude, XX Weltjugendtag Köln 2005 em alemão), foi a primeira após a morte do Papa João Paulo II. O evento foi presidido pelo Papa Bento XVI na que foi a primeira viagem internacional do seu pontificado, e em que mais de um milhão de jovens se ajoelharam junto com o Papa na vigília de 20 de agosto. Nem a variedade de linguâs, culturas, distanciaram os jovens um dos outros.
Em 15 de julho de 2008, em Sydney na Austrália, iniciou-se a XXIII Jornada Mundial da Juventude sob o tema: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas" (At 1, 8). Em 20 de julho, na missa de encerramento, o Papa convocou os jovens do mundo todo para a XXVI Jornada Mundial da Juventude de 2011 em Madri na Espanha. No ultimo dia da Jornada Mundial da Juventude em Madri o papa Bento XVI anunciou a cidade brasileira do Rio de Janeiro como proxima sede do mega evento católico em 2013.

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

A História das Jornadas
A Jornada Mundial da Juventude foi celebrada pela primeira vez, de maneira oficial, no Domingo de Ramos de 1986, em Roma. A partir de 1987 e depois, a cada dois anos, como regra geral, organiza-se a Jornada Mundial da Juventude em algum lugar determinado do mundo.
Em 1987, os jovens foram convocados a Buenos Aires, onde 1 milhão de participantes escutaram as seguintes palavras do Papa: "Repito ante vós o que venho dizendo desde o primeiro dia do meu pontificado: que vós sois a esperança do Papa, a esperança da Igreja." (…) Dois anos depois, 600 mil jovens foram em peregrinação à cidade espanhola de Santiago de Compostela. Em 1991, 1 500 000 participantes participaram da Jornada no santuário mariano da cidade polonesa de Czestochowa. Depois da queda do Muro de Berlim, essa foi a primeira ocasião em que os jovens do Leste Europeu puderam participar sem problemas do evento.
Meio milhão de jovens encontraram o Papa João Paulo II em 1993, na cidade americana de Denver. Diante do impressionante cenário das Montanhas Rochosas.
O maior encontro de todos os tempos teve lugar em 1995, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude em Manila nas Filipinas, 4 milhões de jovens aplaudiram o Papa que evocava a relação com o próximo.
Em 1997, foram muitos jovens que responderam ao convite do Papa para a Jornada em Paris, que terminou com um evento reunindo quase um milhão de pessoas. O Jubileu do ano 2000 converteu-se também no jubileu das Jornadas Mundiais da Juventude. Cerca de 2,5 milhões de jovens (segundo a imprensa local) reuniram-se em Roma para um novo mega-encontro com o Papa.
A cidade canadense de Toronto foi o palco do encontro de 2002 onde 800 mil pessoas encontraram-se para a última Jornada com o peregrino João Paulo II. O Papa lembrou a todos que o espírito jovem é algo que não pode ser sufocado: "Vós sois jovens e o Papa é idoso, e ter 82 ou 83 anos não é a mesma coisa que ter 22 ou 23. Todavia, ele continua a identificar-se plenamente com as vossas esperanças e as vossas aspirações. Juventude de espírito, juventude de espírito! Embora eu tenha vivido no meio de muitas trevas, sob duros regimes totalitários, tive suficientes motivos para me convencer de maneira inabalável de que nenhuma dificuldade e nenhum temor é tão grande a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens."
A Jornada entre os dias 16 e 21 de Agosto de 2005 em Colónia na Alemanha (XX Jornada Mundial da Juventude, XX Weltjugendtag Köln 2005 em alemão), foi a primeira após a morte do Papa João Paulo II. O evento foi presidido pelo Papa Bento XVI na que foi a primeira viagem internacional do seu pontificado, e em que mais de um milhão de jovens se ajoelharam junto com o Papa na vigília de 20 de agosto. Nem a variedade de linguâs, culturas, distanciaram os jovens um dos outros.
Em 15 de julho de 2008, em Sydney na Austrália, iniciou-se a XXIII Jornada Mundial da Juventude sob o tema: "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós e sereis minhas testemunhas" (At 1, 8). Em 20 de julho, na missa de encerramento, o Papa convocou os jovens do mundo todo para a XXVI Jornada Mundial da Juventude de 2011 em Madri na Espanha. No ultimo dia da Jornada Mundial da Juventude em Madri o papa Bento XVI anunciou a cidade brasileira do Rio de Janeiro como proxima sede do mega evento católico em 2013.

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