domingo, 28 de agosto de 2011


SÃO PAULO - O Arcebispo Metropolitano de Campinas, a 94 km de São Paulo, Dom Bruno Gamberini, morreu às 15h deste domingo, aos 61 anos, no Hospital Bandeirantes em São Paulo, em decorrência de falência de múltiplos órgãos. O religioso sofria de problemas renais e foi internado na terça-feira no Hospital Celso Pierro, da PUC-Campinas, após uma hemorragia digestiva alta. Durante a semana ele teve uma crise convulsiva. Na sexta-feira, Dom Bruno foi transferido para o hospital na capital paulista para ter acompanhamento de médicos especialistas em doenças do rim. As informações são do site da EPTV.
Ainda não há informações sobre o horário da cerimônia de sepultamento do arcebispo, que será realizada na Catedral Metropolitana de Campinas.
Filho de Armando Gamberini (falecido em 1987) e Tirsi Castellani Gamberini, arcebispo nasceu no dia 16 de julho de 1950, em Matão (SP). Dom Bruno foi ordenado bispo, em São Carlos, no mesmo dia, em 1995. No dia 2 de junho de 2004, o papa João Paulo II nomeou Dom Bruno Gamberini como 6º Bispo e 4º Arcebispo de Arquidiocese de Campinas. Dom Bruno tomou posse no dia 1º de agosto de 2004. Ele ficou conhecido pela dedicação à Igreja, pela sua forma entusiástica de contar histórias e incentivo aos meios de comunicação social (leia mais sobre a trajetória de Dom Bruno abaixo).
O arcebispo metropolitano de Campinas, Dom Bruno Gamberini, foi internado pela terceira vez em dois meses na noite de terça-feira após uma hemorragia digestiva alta. Ele foi encaminhado à Unidade Coronária do Hospital e Maternidade Celso Pierro da PUC Campinas.
No dia 17 de agosto, Dom Bruno Gamberini teve um desequilíbrio emocional e os médicos o internaram para evitar complicações. Em julho, Dom Bruno precisou ficar hospitalizado após uma crise de diabetes, que provocou um mau funcionamento do fígado, o que levou à falta de lucidez em alguns instantes.
Filho de Armando Gamberini (falecido em 1987) e Tirsi Castellani Gamberini, terceiro filho entre um irmão e três irmãs, Dom Bruno Gamberini foi batizado, crismado e recebeu a Primeira Eucaristia na Matriz do Senhor Bom Jesus de Matão. Completou o curso primário no Grupo Escolar Estadual José Inocêncio da Costa e na Escola Estadual Professor Henrique Morato, também em Matão. Cursou o segundo grau e a Filosofia no Seminário Diocesano de São Carlos (1968-1970) e Teologia no Studium Theologicum, filiado à Universidade Lateranense de Roma, em Curitiba, entre os anos de 1971 e 1974. Cursou, ainda, Canto Coral e regência, na Pró-Música de Curitiba.
Foi ordenado diácono na Catedral de São Carlos no dia 2 de dezembro de 1973 e presbítero na Matriz do Senhor Bom Jesus de Matão, no dia 11 de dezembro de 1974, por Dom Constantino Amstalden, bispo da Diocese de São Carlos. Como padre foi coordenador de estudos e professor de Filosofia (1975-1977), e reitor da Filosofia em (1991-1995); coordenador diocesano da pastoral da diocese de São Carlos (1978-1979); pároco de Ribeirão Bonito, entre (1979-1981); primeiro juiz auditor da Câmara do Tribunal Eclesiástico de São Carlos (1980-1984) e depois notário do Tribunal até 1995; reitor do Seminário de Teologia de São Carlos em Campinas (1982-1986).
Foi pároco de Itajobi e Marapoama (1987-1989), vigário cooperador da Catedral de São Carlos (1983-1995), ajudando nas igrejas de São Benedito e São Judas Tadeu. Foi nomeado cônego honorário do cabido da Catedral de São Carlos, em 19 de março de 1983.
O papa João Paulo II nomeou Dom Bruno o 4º Bispo Diocesano de Bragança Paulista em 17 de maio de 1995. Foi ordenado Bispo no dia 16 de julho de 1995, na Catedral de São Carlos Borromeu, em São Carlos, sendo sagrante Dom Constantino Amstalden e Bispos Consagrantes, Dom Antônio Pedro Misiara, 3º Bispo de Bragança, e Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques, Bispo Auxiliar de Salvador da Bahia. Tomou posse da Diocese em 20 de agosto de 1995. Seu lema episcopal é Nomen Domini Benedictum - Bendito o nome do Senhor.
Como Bispo era assessor da Pastoral da Criança no Regional Sul 1 desde 1996, representante do Sub-Regional Campinas na representativa do Sul 1, membro do Conselho Pastoral do Sul 1 (1999).
No dia 2 de junho de 2004, o papa João Paulo II nomeou Dom Bruno Gamberini como 6º Bispo e 4º Arcebispo de Arquidiocese de Campinas. Dom Bruno tomou posse no dia 1º de agosto de 2004.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/08/28/arcebispo-de-campinas-morre-aos-61-anos-em-hospital-de-sp-925231967.asp#.Tlrev2sB6c8.facebook#ixzz1WNVl8aFu 
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

CASTEL GANDOLFO, 31 Jul. 11 / 12:24 pm (ACI)

Diante dos fiéis e peregrinos que se reuniram este meio-dia (hora local), para rezar a oração do ângelus em Castel Gandolfo, Bento XVI comentou sobre o Evangelho deste domingo que narra a multiplicação dos pães. Segundo Bento XVI nesta passagem o Senhor nos oferece “um exemplo eloquente da sua paixão para com a humanidade” e um gesto “que nos leva a pensar na Eucaristia“.
“O Evangelho deste domingo descreve o milagre da multiplicação dos pães, milagre este que Jesus realiza para uma multidão de pessoas que o seguiram para escutá-lo e para serem curados de várias doenças”, afirmou Bento XVI ao introduzir a oração mariana.
O Santo Padre comentou que neste trecho do Evangelho “os discípulos sugerem a Jesus que deixe a multidão para que possa descansar. Mas o Senhor tem em mente outra coisa: Dai-lhes vós de comer”.
Os apóstolos, porém, “não tinham nada além de “cinco pães e dois peixes””, ressaltou.
“Jesus então realiza um gesto que nos faz pensar no Sacramento da Eucaristia: “Ele levantou os olhos ao céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos e à multidão””, destaca o Papa Bento.
“O milagre consiste na divisão fraterna de poucos pães que, confiados a potência de Deus, não só alimentaram a todos, como sobraram, até a encheram doze cestos. O Senhor chama os discípulos para distribuir o pão para a multidão; dessa forma ensina-los e prepara-los para futura missão apostólica: deverão de fato levar a todos o alimento da Palavra de vida e dos Sacramentos”.
Neste milagre, continuou, “se entrelaçam a encarnação de Deus e Sua obra da redenção. Jesus, de fato, sai da barca para encontrar-se com os homens”.
“O Senhor nos oferece aqui um exemplo eloquente da sua paixão para com a humanidade”, ressaltou Bento XVI.
“Isto faz-nos pensar em tantos irmãos e irmãs que nestes dias, Somália [África], sofrem as dramáticas consequências da carência, agravadas pela guerra e pela falta de instituições sólidas. Cristo está atento à necessidade material, mas quer dar mais, porque o homem está sempre afamado de algo mais, tem necessidade de mais alguma coisa”, asseverou o Santo Padre citando o primeiro volume de sua obra ‘Jesus de Nazaré’.
“No pão de Cristo está presente o amor de Deus. No encontro com Ele alimentamo-nos, por assim dizer, do próprio Deus vivo, comemos verdadeiramente o pão do céu”, sublinhou.
Ao concluir seu discurso Bento XVI recordou a sua exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum Caritatis afirmando que “na Eucaristia, Jesus faz de nós testemunhas da compaixão de Deus por cada irmão e irmã. Nasce assim, em torno do mistério eucarístico, o serviço da caridade para com o próximo”.
Finalmente, recordando a Santo Ignácio de Loyola, cuja memória litúrgica se celebra este 31 de julho, o Papa afirmou que este santo espanhol passou a vida “procurando Deus em todas as coisas, amando-o em todas as criaturas”.
“Confiemos à Virgem Maria a nossa oração, para que abra o nosso coração à compaixão para com o próximo e à partilha fraterna”, concluiu o Sumo Pontífice.

Perigo para os jovens, a pobreza de amor

Mensagem do Papa no quinto centenário dos padres somascos
CASTEL GANDOLFO, sexta-feira, 29 de julho de 2011 (ZENIT.org) – Faltando alguns dias para a Jornada Mundial da Juventude de Madri, Bento XVI encorajou os jovens a abandonar algumas pobrezas que os assolam, começando pela falta de amor.
"É necessário – ressalta o Papa em uma carta – que o crescimento das novas gerações seja alimentado não só por noções culturais e técnicas, mas sobretudo pelo amor, que supera o individualismo e o egoísmo, e permite prestar atenção às necessidades de todo irmão e irmã.”
Por esta razão, o Santo Padre chama a "se preocupar com toda pobreza de nossos jovens, moral, física, existencial e, acima de tudo, a pobreza de amor, a raiz de todo problema sério humano".
Este é o conselho que o pontífice deixa na carta enviada ao superior geral dos religiosos somascos, com ocasião do Ano Jubilar convocado pela Ordem no quinto centenário da libertação milagrosa de seu fundador, São Jerônimo Emiliani (1486-1537), da prisão.
A carta apresenta o exemplo do jovem soldado Jerônimo, cuja vida mudou na noite de 27 de setembro de 1511, depois de ter sido feito prisioneiro na guerra entre a República de Veneza e os Estados da Liga de Cambrai.
Depois de fazer um voto de mudança de vida para a Virgem, recuperou a liberdade de uma forma inexplicável.
"Impelido por vicissitudes familiares – ele tinha se tornado guardião de todos os seus sobrinhos que ficaram órfãos –, Jerônimo amadureceu a ideia de que os jovens, especialmente os mais necessitados, não podem ser abandonados, mas que, para crescer, precisam de um requisito essencial: o amor”, explicou o Papa.
"Nele, o amor supera a sagacidade, e dado que era um amor que surgia da própria caridade de Deus, estava cheio de paciência e compreensão: atento, terno e disposto ao sacrifício, como o amor de uma mãe", escreve o bispo de Roma.
Os religiosos somascos, fundados por São Jerônimo como “companhia dos servos e dos pobres" até o ano de 1534, assumem o nome da cidade italiana onde nasceu e morreu seu fundador, Somasca. Eles se dedicam, em particular, à educação cristã da juventude.
Os Somascos contam com 463 religiosos, dos quais 338 são sacerdotes, espalhados pela Europa, América e Ásia.
Envie a um amigo | Imprima esta notícia

Mural para comunicação rápida