terça-feira, 10 de agosto de 2010

São Lourenço


Diácono e Martír

10 de agosto
 
“ Louvamos teu martirio,
Lourenço, Santo irmão, pedindo
que da igreja escutes a oração.”
(Liturgia das horas).

No livro dos Atos dos Apóstolos, no capítulo 6, vemos a preocupação dos mesmos quanto ao crescimento do número dos discípulos, convocaram uma reunião e expuseram sua angústias, dizendo: “Não é razoável que abandonemos a palavra de Deus para administrar.” (Servir as mesas) pois muitos dos discipulos gregos queixavam-se que suas viúvas, estavam sendo esquecidas e negligenciadas pelos hebreus.

Foram escolhidos entre os irmãos, homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para administrar o cuidado com os pobres, orfãos e viúvas ... Ou seja o tesouro precioso do Senhor.

Estes homens foram chamados de Diáconos. 
 
O patrono dos Diáconos


Astro de primeira grandeza, brilha o nome de São Lourenço no firmamento da Igreja Primitiva.

O nome Lourenço é o mesmo que Laureamtenens, querendo dizer “Coroa feita de Louro”, como a que antigamente os vencedores recebiam após suas vitórias. Lourenço obteve a vitória em sua paixão.

Assim como o Pé de louro, ou seja suas folhas servem para dissolver cálculos, curar infecções dos ouvidos e evitar raios, Lourenço quebra o coração endurecido, devolve a audição espiritual e proteje os condenados de injustas sentenças.

O Diácono Lourenço, de Origem espanhola, foi levado a Roma pelo bem-aventurado Sisto II, em Roma nosso Diácono foi incubido de administrar os bens da Igreja e socorrer os pobres que eram mantidos pela mesma.

O cruel Imperador Valeriano, determinou uma acirrada perseguição a Igreja, seus bispos, sacerdotes e diáconos, e uma das primeiras vítimas foi o Papa Sisto II, este sofreu o martírio em 258. Lourenço acompanhou-o até o lugar do suplício, e com os olhos marejados de lágrimas disse-lhe: “Meu pai, para onde vás sem vosso filho? Para onde o Santo Padre, sem o vosso diácono? Jamais oferecestes o sacrifício, sem que eu vos acolitasse? em que vos desagradei? Encontrastes em mim alguma infidelidade?”

O Papa, comovido com estas palavras de dedicação filial, respondeu: “Não te abandono, meu filho! Deus reservou-te provação maior e vitória mais brilhante, pois és jovem e forte; velhice e fraqueza fazem com que tenham pena de mim; daqui a três dias me seguirás.” Tendo assim falado, deu ao jovem diácono instruções sobre os tesouros da Igreja, aconselhando que os repartisse entre os pobres.

Lourenço atento a solicitação do Santo Padre, procurou todos os pobres, viúvas e orfãos da Igreja e entre eles repartiu o dinheiro que havia. Objetos de outro, prata, como pedras preciosas, vasos sagrados de grande valor, tudo foi vendido e com o dinheiro sustentou os milhares de pobres da Igreja.

Quando o prefeito da cidade teve conhecimento dos grandes tesouros da Igreja e de que Lourenço era o administrador, mandou chamar-lo em sua presença e disse-lhe: “Nada de ti exijo, que não seja possível realizar. Soube que vossos sacerdotes se servem em vasos de ouro e prata em vossas celebrações e que usais velas de cera, colocadas em castiçais de ouro. Soube, também, que vossa Igreja ordena dar a Cesar o que é de Cesar; trazei-me, pois, todos estes objetos, de que o imperador precisa.” “É verdade, - replicou Lourenço, - a Igreja é rica, mais rica que o Imperador. Concedei-me o prazo necessário, e tudo será arranjado em tempo.” O Prefeito supondo tratar-se de riquezas materiais deu-lhe de boa vontade o prazo de três dias.

Lourenço correndo contra o tempo, foi ao encontro de todos os pobres, viúvas, orfãos, cegos, surdos, mudos, paralíticos, peregrinos e desamparados, para que no terceiro dia estivessem todos à porta da Igreja.

No dia e hora marcados, todos em grande multidão, comparaceram à porta da Igreja. Lourenço convidou o Prefeito para inspecionar os tesouros da Igreja e apontou para a multidão reunida: “Eis os tesouros da Igreja : os míseros que levam com resignação a cruz de cada dia, carregam o ouro da virtude; são as almas prediletas do Senhor que valem muito mais que pedras preciosas.”

O Prefeito vendo-se enganado e iludido, cheio de ódio falou: “É assim que te atreves a ludibriar as Autoridades Reais Romanas? Miserável! Se o teu desejo é morrer, pois bem, hás de morrer, mas uma morte longa e cruel.” Deu a ordem para que Lourenço fosse cruelmente açoitado.

Finalmente mandou que trouxessem uma grelha, que foi posta sobre brasas.

O Santo foi despido e colocado sobre a grelha incandescente.

Santo Ambrósio escreveu que eu rosto brilhava como um fogo divino,e de seu corpo exalava um suave perfume que inebriava a todos.

Lourenço demostrava uma paz inigualável; seus lábios esboçavam um discreto sorriso; e com mansidão disse ao Juiz: “Se desejares, podeis dar ordem para que me virem, pois já estou bastante assado deste lado!”

O Santo mártir rezava pela conversão de Roma, cidade eterna regada com o sangue dos apóstolos Pedro e Paulo. Seus útimos momentos foram de louvor e adoração; era o dia 10 de agosto de 258.

São Prudêncio era da opinião que a conversão de Roma, foi fruto do martírio de São Lourenço.

São Leão assim expressou seu martírio: “As chamas não puderam vencer a caridade de Cristo; e o fogo que queimava por fora foi mais fraco do que aquele que lhe ardia por dentro.”

Que o exemplo de São Lourenço nos inspire sempre a pratica da caridade verdadeira e perfeita.
 

DIA 10 DE AGOSTO: DIA DO DIÁCONO

Celebra hoje a Igreja a festa de São Lourenço, mártir,
padroeiro secundário da cidade de Roma, onde,
no século III de nossa era, exerceu o ministério diaconal.




O DIACONATO PERMANENTE


Assim como no dia 4, comemoramos o “Dia do Padre”, na festa de Cura d´Ars, no dia 10 de agosto a Igreja comemora o “Dia do Diácono” na festa do mártir São Lourenço patrono dos Diáconos. Mas quem são os Diáconos na Igreja Católica? Trata-se do primeiro grau no Sacramento da Ordem historicamente criado no capítulo 6 dos Atos dos Apóstolos.
Para o Diaconato Permanente podem ser ordenados homens casados. Na Igreja nascente havia grande necessidade de ministros para auxiliarem os apóstolos na área da caridade para atender sobretudo as viúvas de origem grega. Assim, foram ordenados sete homens “de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria”. Nas palavras do papa Paulo VI: “Com a vossa ordenação {diaconal} estais configurados a Cristo na sua função de Servo. Vós deveis também ser sinais vivos da condição de servos da sua Igreja”.

Os diáconos exercem seu ministério partilhando inúmeros serviços com os agentes de pastoral. Todavia, por força da ordenação, eles contam com a graça sacramental, pela qual, junto com os bispos e presbíteros, são postos à parte para uma missão específica. O Documento de Puebla afirma que o diácono recebe uma graça sacramental própria para ser sinal sacramental de Cristo-Servo.
O Diaconato é sacramento da caridade aos pobres e excluídos no sentido amplo. Assim, o diácono não é ordenado para si mesmo, nem para colocar-se acima dos leigos, nem para desempenhar funções diferentes dos presbíteros e dos bispos, mas pela sua vida e testemunho, incorporado à Igreja por meio de um Sacramento, ele deve revelar uma dimensão especial da diaconia (serviço), do sacerdócio e do mistério de Cristo, ajudando a construir um mundo mais de acordo com o Projeto de Deus.

Em relação aos padres, o diácono permanente contribui com sua larga experiência de inserção na vida familiar e profissional e no mundo, podendo ajudá-los, especialmente os mais jovens. "Fortalecidos com a graça sacramental, os diáconos servem ao povo de Deus na diaconia da liturgia, da Palavra e da caridade, em comunhão com o bispo e o presbitério" (LG 29). Segundo a tradição apostólica, o diácono participa da missão plena do bispo, realizando sua função não apenas em nome do bispo e com sua autoridade, mas em nome de Cristo e com sua autoridade, mediante a consagração do Espírito Santo. Em seu grau, participa da missão de Cristo Mediador, Cabeça e Pastor.

O Concílio Vaticano II, no texto da restauração do diaconato, lembra: “Dedicados aos ofícios da caridade e da administração, lembrem-se os diáconos do conselho do bem-aventurado Policarpo: ‘Misericordiosos e diligentes, procedam em harmonia com a verdade do Senhor, que se fez servidor de todos’” (LG 29).

São muitos os campos onde a nossa Igreja deve fazer-se mais presente: pastorais sociais, educação, meios de comunicação social, movimentos populares. Como este grau do Sacramento da Ordem só foi restaurado no Ocidente em 1965, poucos católicos têm consciência da função do diácono na comunidade. Em nossas condições, o diácono, como membro do clero, exerce o seu ministério administrando o Sacramento do Batismo, presidindo a celebração do Matrimônio, proferindo as Exéquias (encomendação dos defuntos), proclamando a Palavra nas celebrações litúrgicas, atuando na formação dos leigos e desenvolvendo as pastorais sociais na área da caridade. Concluindo, os diáconos são pessoas consagradas que representam pública e oficialmente o Cristo-Servo na sua família, no trabalho, na comunidade e na sociedade.






Semana Nacional da Família/2010 – 08 a 14 de agosto


“Família, formadora de valores humanos e cristãos”

 Justificativa:

- O referencial bíblico cristão que motiva o tema -
“Família, formadora de valores humanos e cristãos” é a vida familiar de Jesus. Na carpintaria de José, vemo-lo lado a lado manejando os instrumentos do ofício. No serviço da casa Jesus era capaz de ser prestativo à sua mãe Maria. Belo e cativante era o clima que reinava em Nazaré. No coração deste lar se plasmavam os valores humanos de toda a ordem, em especial o respeito e o diálogo, a franqueza e a cordialidade. Deus ocupava em tudo o primeiro lugar. No relacionamento com José, o menino jovem assimilava a importância da figura paterna. “E Jesus ia crescendo em sabedoria, tamanho e graça diante de Deus e dos homens” (Lc 2, 52).

 

Motivação:

- De 08 a 14 de agosto celebramos no Brasil a Semana Nacional da Família. Tendo em vista a ação evangelizadora da Pastoral Familiar, a família ocupa um espaço cada vez maior na comunidade cristã.

 Objetivo:

- Refletir sobre a família, como construtora de valores humanos e cristãos, sobre a qualidade das atribuições familiares, para edificar as famílias em bases sólidas, construir um futuro melhor e mais seguro para a família e para as novas gerações.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Bento XVI: uma vida intensa, rica de boas obras

 

 
Palavras ao introduzir a oração do Angelus este domingo em Castel Gandolfo

ROMA, domingo, 8 de agosto de 2010 (ZENIT.org) – Ao meio-dia deste domingo, o Papa rezou o Angelus com os peregrinos reunidos no pátio da residência pontifícia de Castel Gandolfo. Estas foram suas palavras ao introduzir a oração mariana.
* * *
Caros irmãos e irmãs, na passagem evangélica deste domingo, prossegue o discurso de Jesus aos discípulos sobre o valor da pessoa aos olhos de Deus e sobre a inutilidade das preocupações terrenas. Não se trata de um elogio ao desinteresse. Escutando o convite tranquilizador de Jesus, “Não tenhas medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do vosso Pai dar a vós o Reino” (Lc 12, 32), o nosso coração abre-se a uma esperança que ilumina e anima a existência concreta: temos a certeza de que “o Evangelho não é apenas uma comunicação de realidades que se podem saber, mas uma comunicação que gera fatos e muda a vida. A porta tenebrosa do tempo, do futuro, foi aberta de par em par. Quem tem esperança, vive diversamente; foi-lhe dada uma vida nova.” (Enc. Spe Salvi, 2).

Como lemos na passagem da Carta aos Hebreus na Liturgia de hoje, Abraão avança com coração confiante na esperança que Deus lhe abre: a promessa de uma terra e de uma “descendência numerosa” e parte “sem saber para onde iria”, confiando apenas em Deus (cf. 11, 8-12).

E Jesus, no Evangelho de hoje – através das três parábolas – ilustra como a expectativa da plenitude da “beata esperança”, a sua vinda, deve incentivar ainda mais a uma vida intensa, rica de boas obras: “Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei para vós bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói” (Lc 12, 33). É um convite a usar as coisas sem egoísmo, sede de poder ou domínio, mas segundo a lógica de Deus, a lógica da atenção ao outro, a lógica do amor: como escreve sinteticamente Romano Guardini, “na forma de uma relação: a partir de Deus, em vista de Deus’ (Accettare se stessi, Brescia 1992, 44).
A esse respeito, desejo chamar a atenção sobre alguns santos que celebramos esta semana e que souberam viver a sua vida a partir de Deus e em vista de Deus. Hoje recordamos São Domingos de Gusmão, fundador, no século XIII, da Ordem Dominicana, que desempenha a missão de educar a sociedade sobre a verdade de fé, preparando-a com o estudo e a oração. Na mesma época Santa Clara de Assis – de quem faremos memória na quarta-feira –, que, dando prosseguimento à obra franciscana, fundou a Ordem das Clarissas. Recordaremos a 10 de agosto o santo diácono Lourenço, mártir do III século, cujas relíquias são veneradas em Roma na Basílica de São Lourenço Fora dos Muros. Finalmente, faremos memória de dois outros mártires do século XX que partilharam o mesmo destino em Auschwitz. A 9 de agosto recordaremos a santa carmelita Teresa Benedita da Cruz, Edith Stein, e no dia 14 o padre franciscano Maximiliano Maria Kolbe, fundador da Milícia de Maria Imaculada. Ambos atravessaram o obscuro período da Segunda Guerra Mundial, sem nunca perder de vista a esperança, o Deus da vida e do amor.
Confiemos no sustento materno da Virgem Maria, Rainha dos Santos, que amorosamente compartilha a nossa peregrinação. A Ela dirigimos nossa oração.
[Traduzido por ZENIT
© Copyright 2010 - Libreria Editrice Vaticana]







domingo, 8 de agosto de 2010






Mês Vocacional - Agosto



 Agosto/2010

O mês de agosto já é tradicionalmente mês vocacional no Brasil. A CNBB convoca, todos os anos, para intensificar, neste mês, as orações e as ações em favor das vocações em geral. Embora a vocação para os ministérios ordenados deva ocupar a atenção dos fiéis durante todo o mês, por serem elas indispensáveis para a essência da Igreja, didaticamente se divide o mês em sub-temas para não deixar de lado nenhuma das outras vocações igualmente importantes para a vida eclesial.

Assim, na primeira semana se enfoca de maneira especial as vocações presbiterais e diaconais, por causa das festas de São João Maria Vianey, presbítero, a 4 de agosto, e a de São Lourenço, diácono, no dia 10.

A segunda semana é dedicada à vocação ao matrimônio, e em Jundiaí, já tradicionalmente se celebra nesta ocasião a Semana da Família.

Na terceira semana se reflete sobre as vocações religiosas e missionárias, recordando os vários chamados de Deus neste sentido, sejam para a vida contemplativa nos mosteiros, seja para vida ativa nas várias frentes pastorais e evangelizadoras.

Por fim, na última semana se dedica atenção especial à vocação laical, recordando de forma especial os catequistas, os pedagogos da fé, mas também os vários outros ministérios eclesiais e o papel do leigo no mundo.

As vocações aos ministérios ordenados são básicas para as demais vocações na Igreja. Cristo, ao chamar os doze para o ministério de apóstolos, deu-lhes instruções e responsabilidades especiais. Pediu deles dedicação total, entrega incondicional ao ministério. Deixaram tudo: família, profissão… Somente Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, poderia fazer isto: conferir-lhes o poder sacerdotal que era somente Dele, único e eterno Sacerdote. Assim os apóstolos passaram, com humildade, a agir não só em nome, mas na pessoa de Cristo. É Cristo mesmo que age através deles. Cristo os chamou e os enviou para constituir, ampliar, assistir, alimentar, em fim, santificar a Igreja.

Os sucessores dos apóstolos são os bispos, mas unido ao ministério episcopal de forma muito íntima está o ministério presbiteral e ao seu lado, com suas funções próprias, o ministério diaconal. Por isso o número de padres e diáconos deve ser suficiente para atender à comunidade do povo de Deus. É preciso que eles sejam verdadeiramente vocacionados, ou seja, que assumam com autenticidade este estado de vida e este serviço. Não basta serem em número suficiente. É preciso que sejam bons e santos, pois só assim estarão sendo fiéis ao chamado e aptos para servirem autenticamente ao Povo de Deus. Todos os cristãos têm a missão de evangelizar, mas cabe aos ministros ordenados a principal responsabilidade de realizar e também de coordenar, articular e animar este serviço evangelizador na Igreja. Também no início da Igreja foi assim.

O Senhor chamou doze, conferindo-lhes ministérios especiais e continua com a mesma pedagogia. Por isso, tudo o que as comunidades e cada um dos fiéis puderem fazer pelas vocações de especial consagração, será sempre um ato de amor a Cristo e um grande serviço ao Povo de Deus.

Para melhor organização do serviço motivador das vocações nas comunidades, uma das experiências mais eficazes utilizadas no Brasil, tem sido as equipes vocacionais paroquiais, em geral conhecidas por EVPs, que são grupos de pessoas que se encarregam de promover a pastoral das vocações e ministérios nas bases comunitárias

São três as principais linhas de trabalho das EVPs: a espiritual, a moral e a material. No campo da espiritualidade, as EVPs rezam e levam a comunidade a rezar pelas vocações. Elas procuram criar na comunidade uma verdadeira mística vocacional, um ambiente propício para o surgimento de vocações presbiterais, diaconais, religiosas e missionárias, bem como a consciência dos ministérios e serviços eclesiais.

No campo moral, elas acompanham, ajudam, apóiam os vocacionados que vão surgindo, encaminhando-os, no momento certo, para a formação específica.

Na área material, as EVPs ajudam também financeiramente a Pastoral Vocacional com promoções e outros meios. Normalmente as EVPs são organizadas por iniciativa dos párocos que as compõem, convidando pessoas que julgam indicadas para a mencionada missão, entre religiosas, seminaristas, leigos, jovens e adultos, participantes da vida e das atividades da comunidade paroquial. Pessoas que dão testemunho através de seu discipulado cristão, em razão de seu batismo e de sua vida de fé.

Os membros das EVPs têm consciência de que sua missão, num primeiro momento, é "renovar a comunidade através da evangelização" e da catequese sobre as vocações, que se definem a partir da compreensão de que somos criados à imagem e semelhança de Deus para sermos imitadores de Cristo que veio para servir e não para ser servido.

Como principais atividades, as EVPs, marcam presença efetiva nas celebrações dominicais, destacam no horizonte de suas atividades as famílias, a juventude e as pessoas que apenas participam dessas celebrações, procurando criar uma "cultura vocacional" na comunidade.

Tudo isto é feito para que a Igreja cumpra o seu dever, sua missão de evangelizar o povo, comunicar a palavra de Cristo transformadora dos corações e dos meios sociais.

(Publicado no Jornal "O Verbo" , órgão informativo da Diocese de Jundiaí - nº 184 - Dom Gil Antônio Moreira, Bispo Diocesano de Jundiaí - fonte: diocesedejundiai.org.br)


sexta-feira, 6 de agosto de 2010




06/08 – 6ª. feira – Transfiguração do Senhor

De acordo com a visão de Daniel nós podemos perceber a glória e a majestade de Deus diante das nações.   Sua descrição fala de veste branca, de lã pura, de fogo em brasa, de rio de fogo. Jesus Cristo, o Filho de homem, aparece aqui como figura central da visualização que define para nós a realeza e a força de Cristo, Salvador e Senhor de todas as nações, o qual está glorificado nos céus ao lado de Deus Pai. Essa visão é interior e, pelo poder do Espírito Santo, também nós poderemos vivenciá-la. O Espírito Santo é quem nos dá a percepção das coisas espirituais. Refletir sobre este cenário é, de alguma forma, trazer o céu para a terra e já alegra-se com a perspectiva feliz da eternidade. O reino dos céus se manifesta dentro do nosso coração e pensar nas coisas de Deus nos leva a enxergar a grandeza, a realeza e o Amor, sentimento que “desce do céu” para nos contagiar e nos fazer também experimentar, já aqui, a realidade celeste. Contudo, só poderemos nos apossar desse clima, todo diferente e espiritual, se nos abandonarmos completamente às sugestões do Espírito Santo de Deus nos desprendendo de todo raciocínio lógico. Assim sendo, pela fé, nós nos apossamos das promessas do Pai de que um dia também estaremos com Ele no reino que nunca se dissolverá. Nos nossos momentos de oração é que o Senhor nos revela os Seus mistérios, portanto, não percamos a preciosa chance de parar para contemplar a Face de Deus no nosso coração. - No que você tem pensado, ultimamente? – Você tem parado para entrar em sintonia com Deus e contemplar a Sua Face? – Você tem feito a sua oração pessoal?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Bento XVI: ter profundo amor e grande veneração pela Eucaristia


Pontífice dedica audiência a São Tarcísio e o ministério dos acólitos

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 4 de agosto de 2010 (ZENIT.org) – O exemplo de São Tarcísio, padroeiro dos acólitos e coroinhas, que deu a vida para proteger a hóstia consagrada, mostra o “profundo amor e a grande veneração que devemos ter pela Eucaristia”.
Foi o que afirmou Bento XVI na audiência geral desta quarta-feira, dedicada a falar sobre a vida deste santo dos primeiros séculos da Igreja, e a explicar a importância do trabalho daqueles que servem ao altar, num dia em que a Praça de São Pedro acolhia cerca de 53 mil jovens, na Peregrinação Europeia dos Acólitos.
O Papa recordou que São Tarcísio (século III), era um menino que “amava muito a Eucaristia e, por vários fatores, podemos concluir que, provavelmente, era um acólito”.

Em tempos de perseguição dos cristãos pelo imperador Valeriano, Tarcísio foi encarregado de levar a hóstia a “outros irmãos e irmãs que aguardavam”. Questionado pelo sacerdote por ser ainda um menino, ele respondeu: “minha juventude será o melhor refúgio para a Eucaristia”.

Ao longo do caminho, Tarcísio foi interpelado por um grupo de rapazes, que tentaram tomar aquilo que ele carregava junto ao peito. Houve uma luta feroz, “sobretudo quando vieram a descobrir que Tarcísio era cristão”, explicou o Papa.

Os rapazes espancaram e atiraram pedras no jovem Tarcísio, mas ele não cedeu. Morreu para defender a Eucaristia, sendo sepultado nas Catacumbas de São Calisto.

Segundo Bento XVI, uma “bela tradição oral” conta que “junto do corpo de São Tarcísio não foi encontrado o Santíssimo Sacramento, nem nas mãos, nem entre as suas vestes. Explica-se que a partícula consagrada, defendida com a vida pelo pequeno mártir, tornara-se carne da sua carne, formando assim com o seu próprio corpo uma única hóstia imaculada ofertada a Deus”.

O Papa dirigiu-se então aos acólitos para enfatizar que a Eucaristia é “um bem precioso, um tesouro cujo valor não se pode medir, é o Pão da vida, é o próprio Jesus que se faz alimento, sustento e força para o nosso caminho de cada dia e estrada aberta para a vida eterna; é o maior dom que Jesus nos deixou”.

O pontífice pediu que os auxiliares do altar “sirvam com generosidade a Jesus presente na Eucaristia”.

Segundo o Papa, esta é “uma tarefa importante, que lhes permite estar particularmente próximos do Senhor e crescer na amizade verdadeira e profunda com Ele”. “Guardem com zelo esta amizade em seus corações, como São Tarcísio”.

“Anunciem também aos seus amigos o dom desta amizade, com alegria, entusiasmo, sem medo, a fim de que eles possam sentir que vocês conhecem este mistério, que ele é verdadeiro e amado!”

“Toda vez que vocês se aproximam do altar, têm a sorte de auxiliar o grande gesto de amor de Deus, que continua a querer se doar a cada um de nós, a estar perto, a ajudar, a dar forças para viver bem.”

Segundo o Papa, os acólitos têm a sorte de viver próximos do “indizível mistério” em que “aquele pequeno pedaço de pão”, com a consagração, “torna-se Corpo de Cristo”, e “o vinho torna-se Sangue de Cristo”.

Bento XVI pediu “amor, devoção e fidelidade” no desempenho da tarefa do acolitado. Insistiu em que não se deve participar da celebração “com superficialidade”, mas com um cuidadoso preparo interior.

Os acólitos colaboram para que Jesus “possa estar mais presente no mundo, na vida de cada dia, na Igreja e em cada lugar”.

“Queridos amigos! Vocês emprestam para Jesus as suas mãos, o seu pensamento, o seu tempo. Ele não deixará de recompensá-los, dando-lhes a alegria verdadeira e a felicidade mais plena”, disse o Papa.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ser padre é ser abençoado e verdadeiramente escolhido por Deus.
Sem dúvida nenhuma, somente alguém que tem Deus ao seu lado
é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia,
pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e
acompanhar como somente um pai pode fazer.
Um pai espiritual dado pelo Senhor para nos guiar no caminho da salvação.
Ser padre não é uma tarefa fácil!
Deixar tudo é entregar-se completamente nas mãos do Senhor.
Isso pede vocação, força e fé.
O padre é um ser humano sujeito a tentações, fraquezas
e também emoções e sentimentos.
É claro que, em alguns casos, nem sempre os limites humanos
são superados, mas a graça divina e a oração constante são a
melhor ajuda para os momentos de dificuldade.
Por isso padre, saiba que eu estou orando sempre por você.
Parabéns pelo seu dia!
DIA DO PADRE

O mês de agosto é o mês vocacional na Igreja Católica,
e hoje, 04 de agosto, comemoramos o Dia do Padre.
Um fraterno e carinhoso abraço para todos aqueles padres

que foram chamados por Cristo a cumprir esta difícil
missão que é o sacerdócio.

 


Com o meu carinho, desejo que Jesus o abençoe, ilumine sempre,
que continue derramando muitas graças e bênçãos e teu ser,
unjindo erm tadas as ocasiões de se fizerem necessárias.
Um abraço, seja feliz em Deus.
Ana Lúcia

domingo, 1 de agosto de 2010

Dia 04/08/2010 - Dia do sacerdote


O dia do padre é celebrado oficialmente em 4 de agosto, data da festa de São João Maria Vianney, desde 1929, quando o Papa Pio XI, o proclamou "homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico".

Padroeiro é o representante de uma categoria de pessoas, cuja vida e santidade comprovadas estimulam a uma vida de fé em comunhão com a vontade de Deus.

Tendo em vista essa explicação, vamos entender porque a Igreja, o escolheu como exemplo a ser seguido pelos sacerdotes, na condução de seus rebanhos.

Este santo homem nasceu na França, no ano de 1786, e depois de passar por muitas dificuldades por causa das poucas habilidades, foi ordenado sacerdote. Mas o bispo que o ordenou acreditou que o seu ministério não seria o do confessionário, entendendo que sua capacidade intelectual era muito limitada para dar conselhos. Foi enviado para a pequenina Ars, no interior da França, como auxiliar do padre Balley, o mesmo que vislumbrou, por santa inspiração, seu dom de vocação, e confiando nele o preparou para o sacerdócio. E esse pároco, outra vez inspirado, acreditou que seu dom era justamente o do conselho e o colocou servindo no confessionário.

Assim, padre João Maria Vianney, homem justo, bom, extremado penitente e caridoso, converteu e uniu toda Ars. Amado e respeitado por todos os fiéis e pelo clero da Igreja, sua fama de conselheiro correu por todo o mudo cristão. Assim, ele se tornou um dos mais famosos confessores da história da Igreja. Conhecido também o Cura d´Ars, mais tarde, foi o pároco da cidade onde morreu em 1858, sendo canonizado em 1925.

Sem dúvida, São João Maria Vianney é o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes". Ser padre é isso, exatamente a vida inteirinha do seu padroeiro. Ele entende o chamado para ser um servo de Deus, um sacerdote, um "pai" (padre) à semelhança de Cristo que amou e deu sua vida ao povo pobre, simples e marginalizado. Nunca exita. Tudo aceita, confia e acredita em Deus e na sua Providência, e caminha seguro para missão que lhe é designada.

A vida simples e a simplicidade dos ensinamentos Jesus Cristo, são o fundamento do seu ministério, único parâmetro e exemplo a seguir. A sua tarefa é continuar a missão de Jesus Cristo, o único e eterno sacerdote. É o padre, que através do Evangelho, leva os homens a Deus, pela conversão da fé em Cristo. Por isso, são pessoas que nascem com esse dom e logo cedo ou no momento oportuno, ouvem o chamado de Deus para se consagrarem a servir à comunidade, nos assuntos que se referem a Ele. Ser padre é ser "pai" de uma comunidade inteira. Como tal, é o homem da Palavra de Deus, da Eucaristia, do perdão e da bênção, exemplo de humildade, penitência e tolerância, o pregador e conversor da fé cristã. Enfim, um comunicador e entusiasta da Igreja, que luta por uma vivência cristã mais perfeita. Dessa Igreja missionária, que não sobreviveria sem o sacerdote, como indicou o próprio Jesus Cristo, seu fundador pela Paixão por nós.

Sua missão é construir comunidades, entender a alma humana e perdoar os pecados, evangelizar, unir e alimentar a comunidade pela Eucaristia. Entendem, como diz Lucas 21, 15 "Eu vos darei eloqüência e sabedoria, às quais nenhum de vossos adversários poderá resistir nem contradizer", e são verdadeiras testemunhas da fé, por sua oração, sacrifício e, coragem cristã.

Padre Significa «pai», assim como o pai cuida de seus filhos o padre cuida daqueles que participam da nossa paróquia para que cresçam como verdadeiros filhos de Deus. Ser padre é ser abençoado e verdadeiramente escolhido por Deus. Sem dúvida nenhuma, somente alguém que tem Deus ao seu lado é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai pode fazer. Um pai espiritual dado pelo Senhor para nos guiar no caminho da salvação. O padre, como todos nós podemos ver, é o primeiro missionário de nossa comunidade.

Ele está sempre conosco, atendendo as necessidades do povo, instruindo, confortando, visitando famílias, doentes, rezando missas, atendendo os pobres. Ser padre não é uma tarefa fácil! Deixar tudo é entregar-se completamente nas mãos do Senhor. Esta vocação pede força e fé. Muita fé.

O padre é sinal de Deus, ele prega a Palavra de Deus e consagra as hóstias, pedacinhos de pão que se tornam o Corpo de Jesus. Por isso Deus chama para a vida sacerdotal quem tem um coração aberto para servir e se desapegar de tantas coisas que para nós, parecem tão importantes. A grande riqueza do padre é Jesus que ele escolheu seguir por toda a vida. O padre precisa de nós tanto quanto nós dele. Precisa do nosso apoio, colaboração e compreensão; precisa do nosso amor, da nossa amizade e de nossas orações, para que Deus lhe dê animo e coragem para seguir confiante e com alegria em sua missão.

Ter um padre em nossas comunidades é uma benção de Deus e isto precisa ser celebrado com muito amor e alegria.

Parabéns a todos os padres, que Deus renove diariamente a belíssima vocação a que foram chamados e a qual disseram SIM.

Deus os abençoe e guarde!

Mural para comunicação rápida